Calculado mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor da cesta básica em Campo Grande - que atualmente custa R$ 732,75 - registrou um leve aumento no último mês, fechando abril em 0,37%.
Nacionalmente, segundo o Dieese, dez das 17 capitais pesquisadas registraram aumento, com as principais elevações notadas pelo segundo mês consecutivo em:
Se em março houve a primeira queda do ano, ? 2,43% no valor do conjunto dos alimentos básicos frente aos preços de fevereiro, Campo Grande se destaca em abril com o maior aumento referente ao quilo do pão francês (1,75%), enquanto o preço do tomate representando a maior alta (10,04%) pelo segundo mês consecutivo.
Dos 13 itens que compõe a cesta básica, o tomate saltou de R$ 7,75 da faixa de preço registrada em 2023, para R$ 8,44 em média neste 2024.
Registraram alta também: o leite de caixinha (1,50%); a batata (2,81%) e o café (5,27%), que subiu após três meses consecutivos de baixa nos preços.
Do outro lado da balança, a manteiga (-2,18%) registrou movimento oposto, acompanhado pela banana (-4,63%); pelo feijão carioquinha (-3,21%); a carne bovina (-0,63%) e o arroz agulhinha (-0,51%).
Abaixo você confere o comparativo entre Campo Grande e as 16 capitais onde são feitos os levantamentos pelo Dieese:
No intervalo de 12 meses, Campo Grande observa retração no preço do conjunto (-0,68% acumulado), porém, a cesta básica para o campo-grandense tem consumido mais de 56% do salário mínimo líquido.
Em outras palavras, o campo-grandense tem trabalhado 114 horas e 10 minutos no mês para custear a cesta básica, com o conjunto dos itens básicos para uma família composta por quatro pessoas somando R$ 2.198,25.
Cabe apontar que o tempo gasto para custear a cesta básica em Campo Grande é maior que a média nacional, fixada em 109 horas e 54 minutos em abril, que por sua vez já é maior do que o valor anotado em março (108 horas e 26 minutos).